Xerifão de volta

Divulgação/LNB

O torcedor do Unitri/Universo tem mais um motivo para não tirar o sorriso do rosto. Além de ter conquistado a liderança do NBB após duas vitórias em 2012, diante de Tijuca e Flamengo, a equipe mineira poderá contar com o retorno de um de seus maiores ídolos: o pivô Estevam.

O jogador, um dos pilares defensivos do time na última temporada, está recuperado de uma fratura no braço esquerdo, sofrida no dia 11 de outubro, contra o Paraíso Basquete, ainda pelo Campeonato Mineiro. O gigante, de 2,11m, voltou a equipe na última quinta-feira (5), contra o Tijuca e atuou por pouco mais de sete minutos na vitória por 103 a 69.

Neste período, Estevam contribuiu com dois pontos e pegou cinco rebotes. Contra o Flamengo, ficou como opção no banco, mas não entrou em quadra. Mas, para ele, o mais importante não são os números. O foco do pivô está em recuperar o ritmo de jogo após quase três meses longe das quadras, o maior período que já ficou afastado por conta de alguma lesão em toda a carreira.

“É um momento ruim você ter que ficar afastado da atividade que mais gosta de fazer, que é jogar basquete. Você perde condição física e um pouco do contato com a bola. Agora é ter paciência, pois é um processo gradativo. Tenho que me manter concentrado e me dedicar nos treinamentos para poder ir me recuperando aos poucos”, declarou o dono da camisa 7 do time de Uberlândia.

Aos 33 anos, Estevam já passou por algumas cirurgias durante a carreira e que, por causa delas, ele mesmo brinca entre os companheiros com o apelido de “Robocop”. Ao todo foram três cirurgias no joelho esquerdo, dois parafusos em um dos dedos da mão direita, seis parafusos e duas placas no punho esquerdo além de já ter sofrido, também, uma fratura no nariz.

Mas o veterano tira tudo com bom humor e quer voltar logo a forma física ideal para ajudar o Uberlândia a manter a boa fase e a liderança do campeonato nacional.

“Fico muito feliz de poder voltar num momento muito bom da nossa equipe. Só espero não voltar para atrapalhar (risos)”, brincou. “Tenho que estar pronto para quando o técnico precisar de mim, eu poder colaborar com a equipe e ser mais uma opção tática na rotação dos pivôs”, completou.

Hoje, o técnico Miguel Volcan contra com Lucas Cipolini, Leo Waskiewicz e Brasília que podem ser usados na posição 5. A recuperação de Estevam adiciona altura e experiência ao garrafão mineiro, além de força defensiva. Na última temporada, o camisa 7 foi o segundo maior reboteiro da equipe, com 5,8 rebotes, e foi quem mais deu tocos, com 0,9 por jogo. No ataque, contribuiu com 8,9 pontos, acertando 51,7% de seus arremessos.