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Rio 2016 / Seleção Brasileira

Sabor amargo

15-08-2016 | 04:10
Por Liga Nacional de Basquete

Seleção Brasileira deslancha no último quarto, bate Nigéria, mas vê Espanha superar Argentina e dá adeus à disputa dos Jogos Olímpicos do Rio

De olho na vaga: com vitória, Brasil precisa torcer por revés da Espanha para se classificar (FIBA/Divulgação)

De olho na vaga: com vitória, Brasil precisa torcer por revés da Espanha para se classificar (FIBA/Divulgação)

Na primeira partida da rodada desta segunda-feira (15/08) na Arena Carioca 1, a Seleção Brasileira venceu a Nigéria, pelo placar de 86 a 69, e conquistou sua segunda vitória no torneio olímpico de basquete masculino. No entanto, com a vitória da Espanha sobre a Argentina no jogo seguinte, o time verde-amarelo não conseguiu a classificação às quartas de final.

Torcida não funcionou: Após o triunfo sobre os nigerianos, os brasileiros tinham que torcer para os argentinos vencerem os espanhóis. Só que a torcida verde-amarela de nada adiantou e, com o domínio completo do jogo desde o início, os europeus venceram e garantiram um lugar entre os oito melhores colocados.

Põe na conta: Esta foi a segunda vitória da Seleção em cinco jogos disputados nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Por sua vez, a Nigéria fechou sua participação na maior competição esportiva do planeta com apenas um resultado positivo em cinco partidas. Na quinta e sexta colocação, respectivamente, os dois países estão eliminados.

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Dupla decisiva: Marcelinho Huertas e Nenê Hilário brilharam na vitória brasileira. O armador fechou a partida com um duplo-duplo de 12 pontos e 11 assistências, enquanto que o pivô foi o cestinha da equipe, com 19 pontos, e ainda garantiu sete rebotes, quatro assistências e três roubadas.

 

Mudou o jogo: Decisivo na arrancada verde-amarela no segundo quarto, o ala/armador Vitor Benite teve mais uma boa atuação vindo do banco de reservas. Mostrando muita personalidade e mão quente nas bolas de três pontos, o jogador marcou 15 pontos e foi o segundo maior pontuador da Seleção.

Dominante no garrafão, Nenê foi o cestinha da partida (FIBA/Divulgação)

Dominante no garrafão, Nenê foi o cestinha da partida (FIBA/Divulgação)

Boa, Hetts! Após atuações abaixo da média, Hettsheimeir teve grande desempenho nesta segunda, principalmente no primeiro tempo. Ao todo foram 12 pontos, com três arremessos certeiros da linha de três pontos.

Números comprovam: Com ótimo jogo coletivo, a Seleção Brasileira distribui 27 assistências, contra apenas 11 dos nigerianos. Já nos rebotes, o time verde-amarelo também mostrou superioridade, com 44 sobras, sendo 20 em seu ataque, contra 33 dos rivais.

Bem que tentaram: Os armadores Ben Uzoh e Josh Akagdon comandaram o ataque da Nigéria e foram os cestinhas da equipe, com 15 e 14 pontos, respectivamente.

Começo parelho: O primeiro quarto foi marcado pelo equilíbrio. Enquanto o Brasil explorou muito bem o jogo interno, a Nigéria abusou dos tiros de longa distância e fechou o primeiro quarto em vantagem (16 a 15).

Reservas abriram: Outra vez a segunda unidade foi fundamental para a arrancada brasileira. Com Raulzinho, Benite, Marquinhos, Giovannoni e Felício em quadra, o time verde-amarelo teve ótimo desempenho ofensivo e venceu o segundo quarto por 27 a 15, com destaque para os dez pontos marcados por Benite. Desta forma o jogo chegou em sua metade com a Seleção na frente, por 11 pontos (42 a 31).

Vai de três, Nenê? Em bom momento no terceiro quarto, Nenê recebeu um passe em transição próximo da linha de três pontos e não hesitou. Com muita convicção, o pivô arremessou e converteu sua primeira bola de longa distância nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Jogo enroscado: Durante o terceiro quarto, a Nigéria voltou a abusar de seu estilo de jogo de transição e teve um bom aproveitamento nos arremessos. Do outro lado, os brasileiros não foram consistentes durante o período e permitiram que a vantagem caísse para sete pontos (59 a 52).

Agora sim: Com Marcelinho Huertas e Nenê atuando em altíssimo nível, a Seleção Brasileira dominou completamente o último quarto e garantiu a vitória com tranquilidade nos minutos finais. Pressionando os adversários por toda a quadra, o time verde-amarelo conseguiu limitar os nigerianos a apenas sete pontos nos primeiros seis minutos no período final e abriu larga vantagem no placar.

Benite voltou a aparecer bem e foi personagem importante na vitória brasileira (FIBA/Divulgação)

Benite voltou a aparecer bem e foi personagem importante na vitória brasileira (FIBA/Divulgação)