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NBB Caixa

É do Mogi!

Paulistano CAP 75
x
85 Mogi MOG
19
1ºQ
X
15
20
2ºQ
X
26
17
3ºQ
X
16
19
4ºQ
X
28

Gin. Antonio Prado Jr

13 de outubro de 2018
Por Liga Nacional de Basquete

Em duelo eletrizante, Mogi vence Paulistano fora de casa, dá o “troco” em reedição da última final e abre NBB CAIXA 2018/2019 com grande triunfo

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô Relatório +/- Análise de Quntetos
75
-7 POSIÇÕES
8º Colocado (*)
X
85
-2 POSIÇÕES
3º Colocado (*)
75
PTS
85
8
A3C
11
21
A2C
20
9
LLC
12
35
RT
45
15
ASS
20

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

A temporada 2018/2019 do NBB CAIXA não poderia ser aberta de uma maneira melhor. Em duelo de altíssimo nível e decidido somente nos segundos finais, o Mogi das Cruzes/Helbor levou a melhor na reedição da última final contra o Paulistano/Corpore, neste sábado, no Ginásio Antonio Prado Jr, por 85 a 75, e abriu a 11ª edição do maior campeonato do país com um resultado para lá de expressivo.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio máster da CAIXA, os patrocínios de INFRAERO, Avianca, Nike e Penalty e os apoios de UNISAL e Açúcar Guarani.

Quinteto forte: O Mogi entrou em quadra com três importantes nomes da rotação: o ala Filipin e os alas/pivôs Fabrício e José Carlos, todos vetados pelo departamento médico. Desta forma, o “modo superação” foi ligado na equipe e o quinteto titular chamou a responsabilidade. Ao todo, os cinco iniciais (Shamell, Pecos, Gui Deodato, Gruber e JP) totalizaram 81 dos 85 pontos.

+Com vocês, o “novo Mogi”: veja as qualidades da equipe que venceu a abertura do NBB CAIXA

Que atuações: Dissecando as atuações dos cinco titulares, o destaque ficou por conta do ala Shamell, autor de 21 pontos, seis rebotes, cinco assistências e quatro roubos de bola (25 de eficiência), além da bola de 3 da vitória. O pivô JP Batista registrou 16 pontos, mesma marca de Gui Deodato, que anotou 11 deles no último quarto. Gruber, com 15 pontos, também se sobressaiu, mas o mais interessante ficou por conta de Arthur Pecos, que por pouco não guardou um triplo-duplo: 13 pontos, 11 rebotes e nove assistências.


Fala aí, comandante: “Foi uma vitória na base da superação. Os meninos que entraram poucos minutos fizeram a função deles, jogadores experientes chamando a responsabilidade, como Shamell, JP e Gui (Deodato). O Gruber foi muito bem, Pecos ficou a uma assistência do triplo-duplo… Então todo mundo de um pouco a mais. Durante a partida ainda tivemos problemas com faltas, como com o Gruber no início do jogo. Aí tive que tirar ele e colocar o Shamell como ‘4’, é como se fosse tirar um centroavante e colocar de goleiro. Mas fomos levando, soubemos ganhar na hora certa contra um adversário fortíssimo, na casa deles, e com uma diferença de dez pontos, o que pode fazer a diferença”, declarou o técnico do Mogi, Guerrinha.

Fala aí, JP: “Soubemos controlar o ritmo deles. Sabemos que o Yago é um jogador muito rápido e que dita o ritmo deles, então buscamos controlar essa velocidade deles. No final, o que prevaleceu foi a defesa. Ganhamos de dez pontos, mas o jogo foi apertado o tempo inteiro. Mas foi um belo início de temporada para nós. Agora espero que possamos usar esse jogo como motivação para o restante do campeonato”, declarou o pivô JP Batista.

Coletividade: O Mogi, de fato, é um outro time em relação à temporada anterior, e alguns números podem provar. Todos os atletas do quinteto titular (Pecos, Shamell, Gui Deodato, Gruber e JP Batista) registraram mais de dez pontos, além de anotarem 81 dos 85 pontos do time. Fora isso, o time totalizou 20 assistências, enquanto que o Paulistano distribuiu 15.

Fala aí, Shamell: “Tivemos muita vontade. Jogamos sem Filipin, Fabrício e Zé, mas fizemos um jogo muito coletivo, quem entrou do banco correspondeu bem. Encaixamos algumas defesas seguidas no fim, as bolas caíram no fim e conseguimos vencer. Foi um grande trabalho em equipe. Mas para mim o que fez a diferença foi a vontade. Também conseguimos abaixar a pontuação deles e não deixamos todo mundo entrar no jogo. O motor deles é o Yago e conseguimos reduzir a produção dele. Foram alguns detalhes que fizeram a diferença”, falou Shamell.

Que isso, Antonio? Pelo lado do Paulistano, o grande destaque ficou por conta do ala Antonio, que saiu do banco, ficou em quadra por 24 minutos e 16 pontos em 16 tentados. Isso mesmo, nenhum chute errado (6/6 nos arremessos de quadra). Além disso, ele pegou quatro rebotes e deixou a quadra com 21 de eficiência.

+Antonio foi o “X-Factor” do Paulistano e pode ser muito útil ao time na temporada

Fala aí, Antonio: “Não esperava essa derrota. Todo mundo deu o máximo dentro de quadra e as coisas infelizmente não aconteceram. Agora, com a cabeça fria, temos que ver o vídeo do jogo e analisarmos onde foi que erramos. Acredito no nosso elenco e tenho certeza que vamos brigar lá em cima”, disse o jogador.


Bem que tentaram: Ainda na equipe do Paulistano, que na quarta-feira ficou com o vice-campeonato do Paulista 2018, outros destaques ficaram por conta do ala Léo Meindl, com 15 pontos, do ala/armador norte-americano Evan Roquemore, autor de 13 pontos, e do jovem armador Yago Mateus, que deixou a quadra com 12 pontos, sendo que dez deles foram registrados no primeiro tempo.

Fala aí, comandante: “Viemos de uma derrota na final do Paulista, sentimos o peso e moralmente isso afetou nosso time. Muitas bolas que costumamos acertar não caíram e no momento chave da partida não fomos bem. A somatória de tudo isso resultou no placar do jogo. Agora é levantar a cabeça e se preparar para o jogo de sexta-feira (19/10) contra o Corinthians”, disse Régis Marrelli, treinador do Paulistano.

Roupa nova: Ambas as equipes estrearam no NBB CAIXA de uniforme novo: o Paulistano, de branco, com novo layout, e o Mogi, de rosa, em homenagem ao “Outubro Rosa”, campanha de conscientização e prevenção ao câncer de mama.

Começo com virada: O Paulistano iniciou a partida precipitando bolas no ataque e perdendo rebotes de defesa e, com isso, viu o Mogi abrir 13 a 4 nos cinco primeiros minutos da partida. No entanto, na outra metade do primeiro quarto, a equipe promoveu a entrada de Yago, Antonio e Du Sommer e mudou a história da partida. Com grande aproveitamento nas bolas de 3 e defesa pegada, o time da casa emplacou uma corrida de 15 a 2 nos cinco minutos seguintes e encerrou o período inicial vencendo, por 19 a 15.

Mogi na frente: Já no segundo período, os atuais campeões seguiram em vantagem através de uma boa defesa por zona e grande presença do ala Léo Meindl, autor de sete pontos. Do outro lado, o time mogiano não deixou o CAP deslancharam graças a JP Batista e Arthur Pecos, que combinaram para 15 pontos. Em meio a um placar bastante parelho e algumas alternâncias de liderança, o Mogi ficou à frente e foi para o vestiário em vantagem: 41 a 39.

Lá e cá: O Mogi voltou do vestiário disposto a seguir com a vantagem nas mãos. Apostando em formações leves e marcando zona, o time do técnico Guerrinha sofreu um pouco com os rebotes e viu o CAP virar o jogo, mas voltou a ficar na frente graças a Shamell, que totalizou oito pontos e ajudou sua equipe a caminhar para os dez minutos finais com 57 a 56.

Final eletrizante: Na parcial final, o Mogi abriu sua maior vantagem na partida, seis pontos (74 a 68), através de duas bolas de 3 pontos de Gui Deodato. O Paulistano, por sua vez, reagiu de maneira incrível e, com seis pontos seguidos de Antonio e bola de 3 de Roquemore, virou a partida restando pouco m menos de dois minutos para o fim. Mas o duelo ainda estava longe de estar definido…


Cartada final: A virada mogiana veio logo em seguida, com bola de 3 pontos de Arthur Pecos. Com a vantagem nas mãos novamente (77 a 75), o time do técnico Guerrinha sacramentou de vez sua vitória com novo tiro de 3 pontos, desta vez com o “clutch” Shamell (80 a 75) restando um minuto para acabar. Depois disso, a equipe do Alto Tietê ainda ampliou a diferença para dez pontos e soltou o grito da vitória (85 a 75).

Fala aí, Pecos: “Tivemos uma constância durante a partida. Por mais que eles tenham aberto um pouco no começo, mas conseguimos buscar e deixar o jogo igual. No final soubemos fechar a partida, as bolas caíram na hora certa e isso foi fundamental para essa grande vitória”, disse o armador Arthur Pecos, do Mogi.

Próxima parada: O Paulistano terá como próximo adversário no NBB CAIXA o Corinthians, na sexta-feira (19/10), no Ginásio Wlamir Marques, às 21h10, com transmissão ao vivo do Fox Sports. Já o Mogi entrará em quadra na quinta-feira (18/10) diante do EC Pinheiros, no Ginásio Hugo Ramos, às 20h45, ao vivo no Bandsports.