HOJE
“Orgulho”
Por Liga Nacional de Basquete
Jogadores e técnicos enaltecem crescimento do NBB CAIXA em 10 anos e projetam evolução ainda maior para o basquete brasileiro
Há dez anos o basquete brasileiro vivia de um momento de incertezas e passava por um processo de queda livre. No entanto, foi aí que a união dos clubes prevaleceu e, em 2008, fez surgir a Liga Nacional de Basquete, responsável por organizar o Novo Basquete Brasil (NBB). Hoje, a competição está prestes a entrar em sua décima edição, e os resultados foram muitos e aparecem ano a ano.
Quase três anos depois da criação do campeonato, o primeiro resultado dentro de quadra apareceu: a Seleção Brasileira Adulta, com metade de seu elenco com atletas que atuavam no NBB, ficou com o segundo lugar no Pré-Olímpico de Mar Del Plata em 2011 e ficou com a vaga nos Jogos de Londres em 2012, o que quebrou um jejum de 16 anos do selecionado do Brasil sem ir à uma Olimpíada.
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Depois disso, o aumento na massa de fãs foi crescendo ano a ano e, consequentemente, a visibilidade da competição seguiu a mesma toada. Com parceria firmada no ano passado com o Facebook, o NBB passou a ser transmitido via Facebook Live e se tornou o primeiro campeonato no esporte brasileiro a ser exibido ao vivo na plataforma. Em meio ao sucesso das transmissões e maior engajamento do público, a página do NBB é a maior entre as entidades esportivas do Brasil – fora o futebol, com 568 mil seguidores.
Ainda por cima, o NBB entrou na TV aberta através da RedeTV e posteriormente na Band, atual parceira de transmissões, com partidas aos sábados. Junto da Band, o SporTV seguiu exibindo o campeonato em sua grade, além, é claro, das transmissões do #NBBnaWeb via Facebook Live. Agora, um novo meio de transmissões entrará na lista: o Twitter. Em parceria anunciada há duas semanas, a rede social exibirá ao vivo, às sextas-feiras, partidas do NBB, o primeiro no Brasil a ser transmitido na plataforma.
Em paralelo a todo esse crescimento de divulgação, o campeonato ganhou ainda mais credibilidade ao conseguir parceiros de nome fortes: a CAIXA, patrocinadora máster do NBB, a NBA (National Basketball Association), em parceria pioneira visando o crescimento do basquete no Brasil, a SKY, que teve seu vínculo renovado e irá para a terceira temporada seguida como patrocinadora, a Avianca Brasil, outra renovada com a competição, além de Nike, marca líder em artigos esportivos no mundo, Penalty, responsável pela bola oficial do NBB, e INFRAERO, a mais nova parceria do maior campeonato do país.
Uma das mostras do incrível crescimento da popularidade do basquete brasileiro foi o Jogo das Estrelas 2017. Em São Paulo (SP), o Ginásio do Ibirapuera recebeu mais de 10 mil pessoas que presenciaram a um verdadeiro show de entretenimento, diversão e, é claro, basquete. Para o evento festivo, a LNB investiu no Espaço #JogaJunto, área de lazer com atividades especialmente voltadas para o fã de basquete que apresentou uma série de espaços temáticos com ativações dos patrocinadores. E por fim, o inédito show da banda Jota Quest no intervalo do duelo entre NBB Brasil e NBB Mundo foi a cereja do bolo para o Jogo das Estrelas e levou público e atletas ao delírio.
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No sábado (04/11), a bola vai subir para a décima edição do NBB CAIXA com o duelo entre Sendi/Bauru Basket e Paulistano/Corpore, no Ginásio Antonio Prado Jr, em São Paulo (SP), com transmissão ao vivo dos canais Band e SporTV. Durante o evento de lançamento do campeonato, realizado nesta quarta-feira (01/11), também no Paulistano, alguns atletas e técnicos de longos vínculos com o NBB tiveram a palavra e enalteceram o crescimento que o campeonato teve ao longo das nove edições anteriores em diferentes aspectos e versões.
Confira os depoimentos de alguns atletas e técnicos presentes no evento:
Marcelinho Machado (Flamengo), pentacampeão do NBB CAIXA
“Quando o NBB surgiu ele veio para tapar uma lacuna de organização em um campeonato que não existia. Lembro de um momento de incertezas que vivemos, principalmente no campeonato nacional. O NBB está evoluindo ano a ano, dentro e fora da quadra. Não só a estrutura da Liga, mas os próprios clubes se profissionalizando, investindo em áreas fora da quadra, em coisas que envolvem uma equipe de basquete. Com dez anos o NBB ainda pode ser considerado uma liga jovem, como uma criança, mas estamos evoluindo. A tendência é que continuemos nessa evolução, até porque ainda temos muito a crescer e sabemos disso. Vejo com bons olhos esses dez anos e acredito que estejamos em constante evolução. A LNB surgiu como um novo modelo de competição, que exigia maior participação dos clubes e isso vem sendo um sucesso, com a competição crescendo a cada ano. Essa é minha última temporada sim. Acredito que vou sentir falta, mas tudo tem uma hora na vida”.
Flávio “Espiga” (Minas), que vivenciou o NBB CAIXA como jogador, assistente e agora atuará como técnico principal
“Não consigo nem mensurar o tamanho do crescimento do NBB, mas sei que é muito, muito, muito grande. Vivenciei o basquete antes do NBB, como atleta, aí chegou o NBB com toda organização, seriedade, transparência, e tudo isso é muito bom para quem está na quadra. Sou muito agradecido à LNB pelo que ela me proporcionou, todos os cursos e profissionais que vieram de fora, que certamente me ajudaram para meu crescimento. Agora estou curtindo tudo isso como técnico e acredito que isso seja como um fruto desse trabalho da Liga. Começar como atleta, passar para o outro lado, como assistente, agora estou tendo oportunidade como técnico. Por isso sou muito agradecido à LNB. Estar aqui dez anos depois da criação, ver todos os responsáveis pela fundação da LNB, é muito legal. Isso mostra que nossa tribo é muito unida, todos se envolvem muito. Só o que posso falar é: obrigado, NBB!”.
Guilherme Giovannoni (Vasco da Gama), tricampeão do NBB CAIXA
“O ganho em estrutura das equipes e o profissionalismo foram pontos fundamentais que fizeram com que o basquete crescesse. A parte da condição de jogo para nós atletas, com tabelas, pisos, placares todos padronizados, foram coisas que melhoraram nossa profissão. Tudo isso não tem preço. Além disso, parte de comunicação também cresceu demais. Agora temos parceria para transmissões no Facebook e também via Twitter, que é algo muito revolucionário. A gente sabe a importância desse trabalho em redes sociais, para divulgar o trabalho que nós fazemos. Isso divulga os atletas e a modalidade em si”, Giovannoni.
Olivinha (Flamengo), maior reboteiro da história do NBB CAIXA
“A evolução foi gigantesca. Em termos de visibilidade é a coisa principal. O basquete voltou a trilhar o caminho que tinha antes, em tempos áureos. O NBB só veio a agregar ao basquete. Além da visibilidade, a qualidade do basquete aumentou muito. Ano a ano o campeonato fica mais disputado, eu que estou desde o primeiro NBB consigo perceber isso muito. Acredito que ainda há espaço para crescer ainda mais, mas estamos no caminho certo. Vemos pelas redes sociais do NBB que é sucesso puro, é uma das maiores do Brasil, então isso também é reflexo desse crescimento. Espero que essa evolução siga firme até colocarmos o basquete no lugar que ele merece”.
Murilo Becker (Universo/Vitória), MVP, Cestinha e Melhor Pivô do NBB CAIXA 11/12
“Nesses dez anos a competição vem crescendo a cada temporada. Hoje tem a parceira com o Twitter e com o Facebook. Com estes investimentos e essa busca muitos atletas foram aparecendo. Como Yago, de apenas 18 anos, com uma personalidade incrível; o Jaú do Bauru, outro grande jovem jogador. Nos dois dias em que participei do Nike Elite NBB Camp, pude passar um pouco da minha vivência para os jovens e também aprendi muito com eles. Esse é o caminho certo para que consigamos mais resultados a longo prazo”.
Guerrinha (Mogi), técnico mais vitorioso nas fases de classificação da história do NBB CAIXA
“Todos nós que amamos o basquete, que fazemos parte disso, resume em uma palavra: orgulho. Todos estão muito orgulhosos em como o movimento de pessoas que amam o basquetebol, com capacidade fora e dentro da quadra, em um momento tão difícil do basquete há dez anos atrás, conseguiu reverter um cenário bastante delicado. Hoje é uma realidade, não tem mais volta, a cada ano é novo sempre, sempre novo, sempre NBB”.