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Tricampeão!

10-12-2015 | 01:06
Por Liga Nacional de Basquete

Com nova bola de 3 de Deryk nos segundos finais, Brasília volta a bater San Martín de maneira dramática, fecha série final em 2 a 0 e conquista o tri da Liga Sul-Americana

A história do Jogo 1 se repetiu, Deryk voltou a aparecer no fim, e o UniCEUB/Cartão BRB/Brasília é tricampeão da Liga Sul-Americana. Com nova bola de 3 pontos do garoto no último segundo, a equipe do Distrito Federal tornou a bater o San Martín (ARG), desta vez em Corrientes (ARG), por 82 a 79, e fechou a série melhor de três da decisão em 2 a 0. Desta forma, o time do técnico José Vidal ficou com o título e acrescentou seu quarto troféu da competição na história.

O cara: Todos os atletas do plantel do Brasília precisam ser valorizados, mas um em especial precisa ser destacado: Deryk Ramos. Depois de anotar 28 pontos e ser o herói do primeiro jogo da decisão, o jovem armador voltou a aparecer de maneira bastante expressiva e chamar a responsabilidade em diversos momentos importantes da partida. No final, o garoto totalizou 9 pontos e foi o cestinha da equipe candanga no duelo.

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Quanta personalidade: Para acertar a bola da vitória mais uma vez, Deryk precisou mostrar personalidade e maturidade para se recuperar de um erro que poderia ter custado o jogo. Quando os candangos venciam por três pontos (79 a 76), o garoto fez uma falta no ato do arremesso de 3 pontos no jogador argentino e assim deu a ele três lances livres restando cinco segundos para o fim. O adversário não desperdiçou as cobranças e empatou o jogo. Mas quando teve a posse, Deryk não se abalou, recebeu belo passe de Giovannoni e a bola de 3 pontos com menos de um segundo para acabar e deu a vitória e o título ao time brasileiro.

Força da experiência: E por falar nele, Guilherme Giovannoni mostrou que é incansável. Aos 35 anos, o ala/pivô registrou 14 pontos e nove rebotes na partida do título e deixou a quadra com 17 de eficiência. De quebra, o jogador foi o segundo maior cestinha da Liga Sul-Americana 2015, com média de 15,9 pontos, além de ser o terceiro maior reboteiro, com 7,1 sobras por jogo, atrás apenas de seu companheiro de equipe Ronald (7,3) e do pivô norte-americano Jeremiah Wood, do San Martín (8,4), que ainda foi o cestinha do torneio, com média de 18,5 pontos por duelo.

No topo: Campeão também em 2010 e 2013, o Brasília acrescentou seu terceiro título da Liga Sul-Americana à sua galeria de troféus. Além disso, o esquadrão do Planalto Central ultrapassou o Vasco da Gama (RJ) e se tornou o brasileiro com maior números de conquistas deste torneio, que é disputado desde 1996. De quebra, o time candango se igualou ao tricampeão Atenas de Córdoba (ARG) como maior campeão da história da competição.

Hegemonia: Depois deste título, o basquete brasileiro manteve sua hegemonia continental e levantou seu terceiro troféu consecutivo da Liga Sul-Americana. Em 2013, o Brasília foi o campeão, e em 2014, foi a vez do Paschoalotto/Bauru subir no lugar mais alto do pódio do torneio da América do Sul. Se tratando de Liga das Américas, o Brasil também tem dominado nos últimos anos, com os títulos do Pinheiros (2013), Flamengo (2014) e Paschoalotto/Bauru (2015).

Mogi agradece: Com a retirada do Limeira do cenário do basquete, uma nova vaga para brasileiros foi aberta na Liga das Américas. Desta forma, foi decidido que o dono desta nova vaga viria da Liga Sul-Americana e ficaria com o clube do NBB mais bem colocado no torneio. Como o Brasília foi o campeão e ficou com a vaga automática do dono do título, o lugar reservado para o time verde-amarelo de melhor campanha na Liga Sul-Americana ficou com o Mogi das Cruzes/Helbor, que terminou a fase semifinal na terceira colocação do Grupo F e foi o segundo brasileiro mais bem colocado na competição.

Confira os resultados da final da Liga Sul-Americana 2015:

– 03/12 (Quinta-feira)

UniCEUB/Cartão BRB/Brasília 94 x 92 San Martín de Corrientes (ARG)

– 09/12 (Quarta-feira)

San Martín de Corrientes (ARG) 79 x 82 UniCEUB/Cartão BRB/Brasília