HOJE
Contra a fadiga
Por Liga Nacional de Basquete
Lutando contra cansaço no início da temporada, Caio Torres admite ‘relaxamento’ pós título, entende cobrança de Guerrinha e projeta NBB CAIXA: “queremos mais um título”
A temporada 2016/2017 começou vitoriosa para o Mogi das Cruzes/Helbor. E cansativa também. Em pouco mais de quatro meses de trabalho, a equipe mogiana disputou nada menos que 37 partidas e ainda terá um NBB CAIXA inteiro pela frente. Diante disso, o cansaço começou a aparecer. Um dos grandes nomes do elenco, Caio Torres é um dos afetados pela fadiga.
Com dores no joelho direito, o jogador foi poupado durante boa parte do duelo que marcou retorno do Mogi ao NBB CAIXA, contra a LSB/Uniso. Na suada vitória, por 81 a 77, Caio ficou em quadra por apenas 12 minutos e foi acionado somente nos momentos mais críticos. Com isso, o Mogi penou nos rebotes e por pouco não deixou o triunfo escapar.
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“Não podemos parar. Mas é normal para um time que ganha dois títulos em tão pouco tempo dar uma relaxada. O Guerrinha quer que o time não relaxe, só quando terminar a temporada, e ele está certo. Temos que entender. Parece que já foi uma temporada inteira, mas ainda tem pela frente outra temporada inteira. Então tem que manter a cabeça forte e não pode relaxar. O que queremos é mais um título e vamos correr atrás. O caminho é esse”, declarou Caio.
Muito do cansaço de Caio é a ausência do pivô Gerson, que ainda se recupera de uma cirurgia feita devido a uma pubalgia. Desta forma, o técnico Guerrinha tem sido obrigado a improvisar jogadores da posição quatro (ala/pivô) para atuar como cinco (pivô), como Fabrício, Tyrone e o argentino Fer Calvi, todos que possuem mais força no jogo externo.
Além de Caio Torres, outras peças do elenco mogiano estão sentindo o cansaço precoce: Shamell e Larry, ambos de 36 anos, e Tyrone, de 28, todos homens de confiança de Guerrinha. Diante deste cenário, o treinador é obrigado a utilizar atletas do banco de reservas, no entanto, eles não têm correspondido da maneira esperada e necessária, o que gera ainda mais cobrança do comandante da equipe.
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“Não somos invencíveis e o momento é muito crítico, porque temos que reativar alguns jogadores. Geralmente joga quem tem mais carta no baralho para poder descartar. A ideia é jogar para ganhar, mas preciso ver quem está rendendo. Se pudermos no revezamento colocar quem está jogando menos, não tem motivo entrarem os outros que estão com mais tempo. A intenção é dar mais treinamento, revezar mais no jogo e principalmente em janeiro e fevereiro estar com a energia que estávamos”, explicou Guerrinha.
O próximo compromisso do Mogi das Cruzes/Helbor será neste sábado (10/12), contra o Solar Cearense, em reedição da eletrizante série quartas de final da temporada passada. O confronto será no Ginásio Hugo Ramos, às 19 horas (de Brasília). No momento, o time mogiano tem campanha de três vitórias em quatro partidas no NBB CAIXA (75% de aproveitamento).
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e os apoios do Ministério do Esporte e da Avianca.