HOJE
Curiosidades da abertura
Por Liga Nacional de Basquete
Confira informações e curiosidades da partida de abertura do NBB7 entre Paulistano e Flamengo; Olivinha entrará na temporada como recordista em três quesitos
Paulistano/Unimed x Flamengo – Ginásio Antonio Prado Jr, em São Paulo (SP) – Sexta-feira – 31 de outubro, às 19h30 (de Brasília) – ao vivo no SporTV
O rei das aberturas
Por participar da primeira partida do NBB7, o ala/pivô Olivinha, do Flamengo, fará sua quarta abertura de NBB na história, duas com o Pinheiros, no NBB2 e no NBB4, e uma com o Flamengo, na temporada passada. Com isso, o experiente jogador se tornará o recordista em aberturas na história da competição.
E vai bem
Nas três aberturas de NBB que participou na história, Olivinha não costuma decepcionar. No NBB2, no jogo entre Pinheiros e Brasília, o jogador anotou 11 pontos e pegou sete rebotes. Já na quarta edição, o atleta registrou 14 pontos e sete rebotes. Já na abertura do último NBB, o camisa 16 deixou a quadra com um duplo-duplo de 19 pontos e 12 rebotes.
Triplo-recordista
Por fala nele, Olivinha entrará na sétima edição do NBB como recordista em rebotes na história do NBB, com 1904 sobras no total, em participações, com 219 jogos disputados, e em duplos-duplos, com 82 no total. Que moral!
Recorde? É com ele
Não tem como falar de recordes no NBB sem citar Marcelinho Machado. O capitão rubro-negro entrará na sétima edição do campeonato nacional como maior cestinha, com 4236 pontos, e em bolas de 3 pontos convertidas, com 686 – 181 a mais que o segundo colocado, Shamell (Mogi), que tem 505.
Chega com moral
Capitão do título mundial do Flamengo, Marcelinho Machado ainda chega para esta temporada do NBB vindo de três grandes partidas na pré-temporada da NBA, no qual saiu como maior pontuador do clube brasileiro em todas, com 16 pontos contra o Phoenix Suns, 20 contra o Orlando Magic e 17 tentos contra o Memphis Grizzlies.
Além disso, Marcelinho chega para o NBB7 como atleta que mais disputou Mundiais pela Seleção Brasileira na história, com cinco participações no total (2002, 2006, 2010 e 2014), e igualou o recorde mundial do portorriquenho Jerome Mincy (1986, 1990, 1994, 1998 e 2002).
O senhor do confronto
Agora, vamos voltar a tratar de NBB, mais precisamente de Flamengo e Paulistano, mas ainda falando em Marcelinho. O camisa 4 rubro-negro é o maior cestinha da história do duelo entre os atuais finalistas do NBB, com 216 pontos anotados em dez partidas, média de 21,6 pontos por jogo contra o clube da capital paulista.
Também vai bem
Quem também costuma ir bem nos duelos contra o Paulistano no NBB é o ala Marquinhos. Em 13 confrontos que disputou diante dos paulistas – sete com a camisa rubro-negra e seis pelo Pinheiros – , o ala de 2,07m de altura registrou um total de 265 pontos, número que culmina na média de 20,3 pontos por partida.
Em aberturas
Aproveitando o gancho, Marquinhos já participou de uma abertura de NBB em sua carreira. E foi muito bem. Na temporada 2011/2012, quando defendia o Pinheiros, o atleta anotou 24 pontos na vitória de sua ex-equipe sobre o Tijuca, fora de casa, por 104 a 71.
Absoluto
O Flamengo possui ampla vantagem nos duelos contra o Paulistano no NBB. Em toda história do campeonato, as equipes já se enfrentaram 16 vezes, com 15 vitórias rubro-negras.
Faz tempo, e foi em casa
A única vitória do Paulistano sobre o Flamengo no NBB foi no segundo turno da fase de classificação da quarta edição do campeonato, no dia em que os comandados de Gustavo De Conti levaram a melhor, em casa, por 90 a 86. Desde então, foram realizadas oito partidas entre os dois times, todas vencidas pelos cariocas.
Precisa ser perfeito
Quando venceu o Flamengo no NBB, o Paulistano teve que fazer um jogo praticamente perfeito. Para sair de quadra com a vitória, a equipe do técnico Gustavo De Conti teve que dominar as bolas de 3 pontos (8 contra 5), igualar os rebotes (25 a 25), dar mais assistências (14 a 8), roubar mais bolas (8 contra 7), e acumular um maior índice de eficiência (99 contra 89).
Além disso, os paulistas contaram com atuações inspiradas do ala Betinho, hoje jogador do Minas, com 29 pontos, do ala/pivô Felipe Ribeiro, hoje no rival Pinheiros, autor de 20 pontos, e do ala/pivô Renato Carbonari, que permanece no Paulistano, responsável por 17 pontos.
Aquele reencontro
O duelo entre os técnicos José Neto, do Flamengo, e Gustavo de Conti, do Paulistano, amigos de longa data e donos de grande história juntos, será um dos grandes ingredientes desta abertura de NBB. Gustavinho já foi atleta de Neto nas categorias de base do próprio Paulistano. Alguns anos mais tarde, deixou a carreira de jogar para ser assistente do atual treinador rubro-negro.
Os dois, que também trabalham juntos na Seleção Brasileira como assistentes do técnico Rubén Magnano, protagonizaram a Final do último NBB, vencida pelo Flamengo do técnico José Neto. E agora? Quem levará a melhor na abertura da sétima edição do maior campeonato do país? Neto ou Gustavo De Conti?
Amigos, amigos… NBB à parte
Os dois técnicos podem ter uma rica história de amizade, mas quando os dois entram em quadra, é cada um por si. No histórico do duelo entre eles no NBB, dez jogos foram realizados, com nove vitórias para Neto e apenas uma para Gustavinho. O única triunfo do comandante do Paulistano no confronto pessoal com seu amigo foi na fase de classificação do NBB4, quando José Neto dirigia o Joinville.
Grande feito
Gustavo De Conti, por sua vez, foi o técnico mais novo a chegar a uma Final de NBB na história. Na decisão da última edição, diante do Flamengo, o treinador tinha 34 anos.
E coroado
Com seu excelente trabalho de levar o Paulistano à decisão do NBB6, Gustavinho faturou o troféu Ary Vidal de Melhor Técnico da sexta edição do NBB, e também foi o treinador mais novo a conquistar esse prêmio, que já esteve nas mãos de técnicos como Paulo Chupeta, Lula Ferreira, Hélio Rubens e Régis Marrelli.
O maior “pé direito”
O recordista de pontos em aberturas de NBB é o armador Nezinho, do Limeira, No primeiro jogo da terceira edição, quando ainda defendia o Brasília, o atleta anotou 31 pontos contra o São José e estabeleceu o recorde de pontos das aberturas.
Empate
Ao longo de sua história, o NBB já teve seis aberturas, com três vitórias para os mandantes e três para os visitantes. E aí? Quem desempata essa disputa?
NBB1 – Espírito Santo 77 x 56 Araraquara
NBB2 – Pinheiros 92 x 98 Brasília
NBB3 – São José 63 x 78 Brasília
NBB4 – Tijuca 71 x 104 Pinheiros
NBB5 – Minas 77 x 70 Tijuca
NBB6 – Flamengo 84 x 82 Brasília
Campeão invicto?
Um campeão do NBB jamais foi derrotado em sua estreia da edição seguinte.
NBB2 – Flamengo 99 x 70 Espírito Santo
NBB3 – São José 63 x 78 Brasília
NBB4 – Joinville 70 x 82 Brasília
NBB5 – Franca 62 x 76 Brasília
NBB6 – Flamengo 84 x 82 Brasília
Já o vice…
O vice-campeão de um NBB só foi derrotado em sua estreia na edição seguinte uma vez na história da competição, quando o São José, jogando em casa, atuou somente com seus reservas, pois havia poupado seus titulares, e foi derrotado pelo Paschoalotto/Bauru, em casa, por 82 a 62.
NBB2 – Pinheiros 92 x 98 Brasília
NBB3 – Flamengo 90 x 70 Espírito Santo
NBB4 – Franca 87 x 81 Araraquara
NBB5 – São José 62 x 82 Bauru
NBB6 – Basquete Cearense 86 x 96 Uberlândia
Só César
No elenco do Paulistano que iniciará o NBB7, somente o ala/pivô César participou de uma abertura do maior campeonato do país. Foi na quinta edição da competição, quando defendia no Tijuca (RJ), e anotou 20 pontos na derrota para o Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, por 77 a 70.
Vai bem
César, por sua vez, costuma ir bem nos duelos contra o Flamengo no NBB. Ao longo de sua trajetória na competição, o jogador, nascido em Lins (SP), enfrentou os rubro-negros sete vezes – duas pela Liga Sorocabana no NBB4, duas pelo Tijuca no NBB5 e três pelo Paulistano no NBB6 – e acumulou bom desempenho, com média de 14,1 pontos por jogo.
Top7
E César está mesmo com moral. O ala/pivô do Paulistano ainda foi incluso em dois Top7 do Blog Território LNB, no de Chutadores e no de atletas de destaque Fora do Radar. Será esta a melhor temporada do jogador no NBB? Vale a pena ficar de olho.
A mais disputada
Na última edição do NBB, Flamengo e Paulistano fizeram a Final mais disputada da história das decisões em jogo único da competição. Desde que o sistema de jogo único foi adotado, a partir da temporada 2011/2012, cariocas e paulistas tiveram o placar de menor diferença.
NBB4 – São José 62 x 78 Brasília
NBB5 – Flamengo 77 x 70 Uberlândia
NBB6 – Flamengo 78 x 73 Paulistano
As maiores manutenções
Flamengo e Paulistano levaram à sério o ditado “em time que está ganhando não se mexe”. Das 16 equipes que disputarão o NBB7, os atuais finalistas da competição foram os que menos fizeram contratações. O Flamengo acrescentou ao elenco somente o ala/pivô argentino campeão olímpico 2004 Walter Herrmann. Já o Paulistano agregou o armador Fernando Penna, ex-Goiânia, e o pivô norte-americano DeVon Hardin, que estava no Basquete Cearense.
Responsa
DeVon Hardin mal chegou e já é uma das esperanças do Paulistano para bater o atual bicampeão Flamengo. Quando defendia o Basquete Cearense, na temporada passada, o gringo de 2,10m de altura se saiu muito bem diante dos cariocas e chegou a anotar um duplo-duplo de 17 pontos e dez rebotes no primeiro turno, em partida marcada por sua cravada magistral. No segundo turno, o jogador marcou dez pontos e três rebotes contra os flamenguistas.
“Dunk DeVon”
Conhecido por sua extrema explosão física, DeVon Hardin chamou a atenção de todos os espectadores na temporada passada pela potência nas cravadas. O jogador terminou a sexta edição do NBB com 48 enterradas, o segundo colocado no ranking do fundamento, somente atrás de Cipolini, hoje no Brasília, que deu 56 com a camisa do Uberlândia. O jogador ainda faturou o título do Torneio de Enterradas do Jogo das Estrelas 2014, realizado em Fortaleza, onde foi apelidado pela torcida de “Dunk DeVon”.