HOJE
FÁBRICA DE TALENTOS
Por Juvenal Dias
Minas Tênis Clube: trabalho de excelência na formação leva atletas para a NBA
A notícia de que Gui Santos defenderá as cores do Golden State Warriors nesta temporada é a confirmação do trabalho de qualidade implementado pelo Minas Tênis Clube na formação de atletas. O ala, que assinou um contrato de três anos com a equipe californiana, será o terceiro jogador da base do clube a atuar por uma franquia da NBA. Antes dele, Raulzinho Neto e Cristiano Felício também foram formados na Tempestade antes de partir para os Estados Unidos.
O Minas está orgulhoso do feito alcançado por Gui Santos, que será o 19º brasileiro a jogar na NBA e é o único sul-americano com contrato garantido nesta temporada da NBA:
“Ficamos extremamente felizes pelo Gui. Ele é atleta muito dedicado, que assimilou cada etapa de seu processo de formação, lapidação e profissionalização. Isto demonstra toda a força mental do atleta, atrelada ao seu talento e entendimento do jogo”, afirma Alexandre Cunha, diretor de basquete da equipe mineira.

Gui Santos defendeu o Minas entre 2018 e 2022 (Minas Tênis Clube/Divulgação)
Não é a primeira vez que os norte-americanos miram talentos formados no clube. O armador Raulzinho Neto defendeu o Minas de 2008 a 2011, foi para o basquete espanhol e depois acertou com o Utah Jazz para a temporada 2015-16 da NBA. O pivô Cristiano Felício, por sua vez, atuou na Tempestade de 2009 a 2012. De lá, foi para o Flamengo e, na sequência, acertou com o Chicago Bulls, também em 2015-16.
Alexandre Cunha explicou como foi o processo de formação dos atletas que despontaram para o exterior.
“Todos os três passaram pelo processo de formação da base do clube, que usualmente se encerra aos 20 anos. Este ambiente está ancorado principalmente na nossa infraestrutura, na equipe multidisciplinar e na capacidade dos treinadores, que tornaram nosso programa efetivo para que esses atletas pudessem, cada um a seu tempo, alcançar o sonho de estar no melhor basquete do mundo”, ressaltou o dirigente.

Raulzinho Neto com a camisa do Minas (Luiz Doro/Divulgação)
De acordo com o diretor de basquete do Minas, a formação de atletas de alto rendimento está na essência do clube.
“Temos entre nossos objetivos estratégicos ‘Ter no esporte de alto rendimento um fator de reconhecimento e admiração do associado e da sociedade em geral ao Clube’ e o de ‘assegurar a excelência do Minas como clube formador de atletas e cidadãos’. Estes objetivos norteiam nossos esportes de alto rendimento e facilitam fazer com que atletas de basquete especificamente, de tempos em tempos, possam alcançar a NBA”, explicou o dirigente.
+ Conheça a trajetória de Gui Santos
Segundo Alexandre Cunha, a Liga Nacional de Basquete, através do NBB CAIXA e da Liga de Desenvolvimento de Basquete, tem uma parcela fundamental no surgimento desses talentos.

Cristiano Felício jogou no Minas de 2009 a 2012 (Minas Tênis Clube/Divulgação)
“O caso do Gui Santos mostra que o basquete brasileiro, por meio de ações e projetos criados pela Liga Nacional de Basquete, ajudam os clubes a formar atletas para atuarem em nível internacional. Um recente relatório da FIBA mostra que o NBB, comparado a outras ligas internacionais, viabiliza grande participação de jovens atletas no basquete profissional e também propicia tempo de jogo significativo para que eles desenvolvam seu potencial. Neste sentido, a Liga de Desenvolvimento de Basquete favorece que a liderança de jovens promessas seja posta à prova, fazendo que jovens atletas tenham a oportunidade de assumir decisões críticas que ocorrem naturalmente dentro de um jogo de alto nível, auxiliando na sua maturação esportiva”, analisou.
Para Alexandre, a presença de Gui Santos na NBA é excelente para que o basquete se torne um esporte ainda mais popular no Brasil.
“A criação e o fortalecimento de ídolos são fundamentais para a modalidade. Ter um atleta brasileiro que passou pelo NBB e está atuando na NBA influencia na visão da modalidade pelo público em geral, seja para acompanhar os nossos jogos, seja para iniciar a prática da modalidade”, concluiu o diretor de basquete do Minas.
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