HOJE
Não teve graça!
Por Liga Nacional de Basquete
Arrasador a partir do 2º quarto, Estados Unidos contam com show de Durant, atropelam a Sérvia na decisão dos Jogos Olímpicos do Rio e garantem medalha de ouro
Não teve jeito. Os Estados Unidos não deram chances à Sérvia e garantiram a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Com o domínio completo do jogo a partir do segundo quarto, o selecionado norte-americano atropelou o time europeu, por 96 a 66, em duelo que fechou a edição brasileira da maior competição esportiva do planeta.
Mais um na conta: Este foi o terceiro título olímpico consecutivo dos Estados Unidos no basquete masculino. Ao todo, o país da América do Norte somou sua 15ª medalha de ouro em 18 edições da modalidade nos Jogos Olímpicos.
Só ele: O único atleta a participar das três conquistas recentes dos Estados Unidos foi o ala Carmelo Anthony. Um dos grandes nomes da NBA na última década, o jogador do New York Knicks também esteve presente nos títulos de Pequim 2008 e Londres 2012. Ao fim da partida, Melo anunciou sua aposentadoria da seleção.
O coach também: Outro a estar presente nas três medalhas de ouro consecutivas é o técnico Mike Krzyzewski. Treinador do selecionado norte-americano desde 2006, o Coach K participou ainda comandou a equipe aos títulos dos Campeonatos Mundiais de 2010 e 2014 e, neste domingo, fez sua despedida da seleção.
O cara: Kevin Durant deu um verdadeiro show na decisão dos Jogos do Rio. Em uma atuação espetacular na Arena Carioca 1, o camisa 5 norte-americano foi o cestinha do jogo, com 30 pontos. Para construir sua alta pontuação, o jogador acertou dez dos 19 arremessos de quadra que tentou.
Guardou para a final: Depois de atuações frustrantes durante todo o torneio olímpico, o pivô DeMarcus Cousins enfim teve um desempenho digno se seu talento. O atleta do Sacramento Kings deixou a quadra com um duplo-duplo de 13 pontos e 15 rebotes na conta.
+ Clique aqui e confira as estatísticas completas da decisão entre Estados Unidos e Sérvia
Avassalador: Impondo seu estilo de jogo físico, os Estados Unidos dominaram completamente os rebotes na partida. Só em seu ataque, o time norte-americano ficou com 20 rebotes. Do outro lado da quadra, ainda garantiu mais 35 defensivos para totalizar 54 sobras, contra apenas 33 da Sérvia.
Anulado: Principal jogador da Sérvia, o armador Milos Teodosic recebeu marcação especial dos norte-americanos e não conseguiu repetir suas atuações anteriores. Ora por Klay Thompson, ora por Paul George ou até mesmo Kevin Durant, o camisa 4 sofreu para atacar e anotou apenas nove pontos e três assistências.
Nada deu certo: Diante da intensa defesa norte-americana, a Sérvia não conseguiu ter uma boa produção ofensiva e apenas dois atletas fizeram mais de dez pontos no jogo, Nedovic (14) e Macvan (11). Ao todo, a equipe teve 18 desperdícios de bola e aproveitamentos de apenas 17% nas bolas três pontos (quatro acertos em 24 tentativas).
Jogo controlado: O primeiro quarto foi marcado pelo equilíbrio. Com paciência diante da forte defesa dos Estados Unidos, a Sérvia conseguiu jogar da sua maneira e manteve uma boa produção no período. Do outro lado da quadra, os europeus conseguiram segurar o forte ataque norte-americano. No entanto, após dois contra-ataques seguidos, os Estados Unidos viraram o jogo e fecharam a parcial inicial na frente, por 19 a 15.
Atropelo dos EUA: Logo no início do segundo quarto, em menos de dois minutos, os Estados Unidos marcaram seis pontos seguidos e colocaram dez pontos de frente (25 a 15). Mas isso foi apenas o início do ótimo segundo quarto dos norte-americanos. Sem dar chances aos europeus, os comandados de Mike Krzyzewksi venceram a parcial por arrasadores 33 a 14 e abriram 23 pontos de frente (53 a 29).
Show do Durant: O grande destaque do ótimo segundo quarto dos Estados Unidos foi Kevin Durant. Logo após sua equipe abrir dez pontos ele marcou oito pontos seguidos e fez a diferença aumentar ainda mais. Depois ainda fez mais dez pontos e, com 18 pontos, comandou a ótimo produção norte-americana.
Vitória fácil: Após o segundo período arrasador, os Estados Unidos não deram mais qualquer chance de reação à Sérvia e ampliaram ainda mais a vantagem no placar. Com sua forte defesa funcionando muito bem, o time norte-americano seguiu com seu forte jogo de transição e garantiu a larga vitória.