Dentro e fora da quadra

Ginásio Professor Hugo Ramos à espera do Jogo das Estrelas (Fotojump/LNB)

Por dois anos seguidos a torcida do Mogi das Cruzes/Helbor foi extremamente presente e alcançou a maior média de público nas duas temporadas passadas e, mais vez, os mogianos não decepcionaram. Nos dois primeiros eventos do Jogo das Estrelas 2016 no sábado, o “caldeirão” Hugo Ramos presenciou cenas históricas e, principalmente, seus torcedores levaram o espírito #jogajunto para o espetáculo promovido pelo NBB CAIXA.

Em meio aos espetáculos promovidos pelo Jogo das Estrelas 2016, os torcedores de Mogi das Cruzes transformaram a festividade com uma atmosfera insana. A torcida compareceu em peso, ginásio cheio, e correspondeu a todas as ações em quadra.

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“O legal desta partida é a festa. Foi um bom jogo, não foi fácil. O mais legal foi a torcida, eles mereciam isso, eu me senti bem. Eu gosto de jogar, eu gosto de chutar e todos me procuraram para isso, então eu acatei tranquilamente”, comentou o ala Shamell, MVP do Jogo das Estrelas 2016

Cada intervalo de período foi tomado por uma atração. Os Ginaloucos divertiram a torcida com enterradas acrobáticas. O MC Max tomou conta do espetáculo ao promover as músicas e ainda envolver o público diante de todo o espetáculo. Fora do Ginásio, o Espaço Caixa ainda fazia o público da cidade entrar no clima do basquete, com ações práticas do esporte.

Man e Max DMN fizeram parte do show e ainda dançaram com Shamell Jr. e Michael, filhos do jogador Shamell, do Mogi (Fotojump/LNB)

O Jogo das Celebridades teve seu início com o Jogo das Celebridades, que contava com alguns famosos para compor elenco e fazer uma partida de celebração. Alguns artistas do cenário nacional participaram, como os jornalistas Bruno Laurence e Ivan Moré, o ex-jogadores de basquete Cadum e Ninja, o campeão do mundo Juliano Belletti, e o famoso personagem Joselito Sem Noção, fizeram parte do evento e a torcida abraçou a exibição.

O NBB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e o apoio do Ministério do Esporte, Avianca e Spalding.

Mais tarde, o Jogo das Estrelas marcou o ápice do evento. Os melhores jogadores do campeonato foram selecionados e promoveram várias enterradas durante a partida, bandejas inacreditáveis e ponte-aéreas impressionantes. A torcida da casa foi a loucura e gritando, participando das interações, aplaudindo, foram parte integrante da partida.

No meio do espetáculo promovido pelos atletas, a torcida de Mogi foi agraciada com uma homenagem para sua equipe, campeã paulista, em 1996, contra o tradicional Franca. Os jogadores que compunham aquele elenco, como Ratto, Danilo Castro, Paulinho Vilas Boas, Jeffty Connelly, receberam uma homenagem da Liga Nacional de Basquete como reconhecimento de sua ação no basquete nacional.

Jogadores do Mogi, campeão do Campeonato Paulista de 1996, diante do Franca (Fotojump/Luiz Pires)

A torcida representou dentro e fora de quadra. O evento foi escolhido para a cidade que vem representando o basquete nacional nos últimos anos. A equipe Mogi/Helbor ingressou no NBB CAIXA na temporada 2012/2013 e desde então vem em um crescimento absurdo.

“É um grande evento que vem tendo novidades. Muda um pouco a dinâmica e vai ficando melhor a cada ano. A organização foi impecável e todos estão de parabéns. Principalmente por trazer o público para o jogo, com mais eventos e principalmente com espaços fora da quadra (Espaço CAIXA) para todo so mogianos”, comentou Guilherme Giovannonni, ala do UniCEUB/Cartão BRB/Brasília.

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Em apenas quatro edições do maior campeonato de basquete do Brasil, a equipe se tornou duas vezes quarta colocada do campeonato. Nesta edição, a equipe do Alto do Tietê está entre os seis melhores colocados no campeonato e ainda foi coroada com o bronze na Liga das Américas 2016, feito inédito na história do Mogi.

Após 21 anos de criação e 20 anos de construção do Ginásio Professor Hugo Ramos, a cidade foi contemplada com um evento histórico. Além de pleitear todo o espetáculo, a torcida abraçou o basquete nacional e promoveu um espetáculo enorme, dentro e fora de quadra.