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Por Liga Nacional de Basquete
Com classificação já garantida, Brasília não resiste à “chuva” do Olímpico (ARG) no segundo tempo, perde para donos da casa e fica com a vice-liderança do Grupo D
O UniCEUB/Cartão BRB/Brasília entrou em quadra na noite desta quinta-feira com a classificação à próxima fase da Liga Sul-Americana já garantida. No duelo direto pelo primeiro lugar do Grupo D diante do anfitrião Olímpico de La Banda (ARG), os atuais campeões foram derrotados pelos argentinos, que em grande noite, levaram a melhor, pelo placar de 86 a 70.
Chuva argentina: A pontaria certeira nas bolas de fora garantiu a vitória dos donos da casa. Praticamente perfeito, o time do técnico Fernando Duró, ex-assistente de Rubén Magnano, fez chover e acertou sete tiros de 3 pontos seguidas entre o terceiro e o quarto período. Neste espaço de tempo, os anfitriões emplacaram uma corrida de 14 a 0 e abriram 16 pontos (69 a 53).
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Cestinha: Mesmo com a derrota, o anotador máximo do confronto veio do lado brasileiro: Guilherme Giovannoni. Preciso nas finalizações, o capitão do time candango teve grande volume de jogo (12/27 de arremessos de quadra) e foi o cestinha do confronto, com expressivos 27 pontos.
E agora: Os oito classificados à próxima fase serão divididos em dois grupos de quatro times. Os melhores de cada chave se encontrarão em uma grande final, que diferente das edições anteriores, será disputada em uma melhor de cinco. O primeiro grupo terá início no dia 01 de novembro, enquanto o outro será no dia 08. As divisões de grupos e sedes ainda será divulgada pela FIBA Américas.
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Los caras: Os grandes nomes do triunfo argentino foram o ala Federico Van Lacke, com 22 pontos, junto do ala/pivô Diego Guaitá, que saiu do banco e foi perfeito nas bolas de 3 pontos, com quatro acertos em quatro tentativas, e 16 pontos no total.
Velho conhecido: Ídolo da torcida do Palmeiras, o armador argentino Maxi Stanic foi um dos grandes maestros do Olímpico de La Banda no duelo. O jogador, de 37 anos, manteve sua característica de garçom e distribuiu oito assistências, além de ter feito sete pontos.
Também tentaram: Junto de Giovannoni, outros destaques do Brasília ficaram por conta do pivô Lucas Mariano, responsável por 14 pontos e sete rebotes, e o ala/armador Jefferson Campos, que saiu do banco, acertou quatro bolas de 3 pontos e deixou a quadra com 12 pontos.
Giovannoni x Olimpico: O início de jogo teve grande presença de Guilherme Giovannoni. Consciente e bastante lúcido no ataque, o ala/pivô anotou dez dos 17 primeiros pontos do Brasília no duelo e ajudou a equipe visitante a abrir 17 a 11. Mas depois, o Olimpico reagiu, fez uma corrida de 11 a 2 e conseguiu virar o jogo ao final do primeiro período: 22 a 19.
Virou: Com boa entrada de seus reservas, como Jefferson Campos e João Phylippe, a equipe do técnico Bruno Savignani foi melhor no segundo quarto e virou a partida. Depois de ficar seis pontos atrás (35 a 31), os brasileiros recuperaram o placar e foram para o vestiário vencendo, por 40 a 38.
Complicou: Enquanto o Brasília se complicou com faltas e erros no ataque, o Olimpico aproveitou para retomar a ponta do placar. Com ótimo momento na reta final terceira etapa, em que acertou quatro bolas de 3 seguidas, os argentinos abriram dez pontos e caminharam para o último quarto com 63 a 53 de vantagem.
Ampliou: A mão dos anfitriões continuou quente e, com mais dois tiros de 3 pontos certeiros, a vantagem subiu para 16 pontos (69 a 53). Depois disso, o Brasília até tentou reagir, com boa sequência de Lucas Mariano, mas o máximo que conseguiu foi cortar o prejuízo para dez pontos.