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Por Liga Nacional de Basquete
Candidato ao prêmio de Melhor Pivô do NBB 7, Olivinha “sobrou” nas duas partidas da Final contra o Bauru e foi fundamental no tricampeonato do Flamengo
Jogador do Flamengo desde a temporada 2012/2013, o ala/pivô Olivinha, mais uma vez, foi peça-chave na equipe do técnico José Neto. Reboteiro nato – é o líder em rebotes da história do NBB, com 2140 – e extremamente eficiente, o camisa 16 rubro-negro teve grandes atuações nos dois jogos da Final do NBB 7 contra o Paschoalotto/Bauru e foi essencial para o clube da Gávea conquistar o tricampeonato nacional e se tornar o maior campeão do NBB.
Com médias de 16,0 pontos e 7,5 rebotes nos dois confrontos da decisão, o ala/pivô tomou conta dos garrafões na disputa pelo troféu e foi fundamental para colocar o Flamengo no lugar mais alto do pódio da competição nacional pelo terceiro ano consecutivo. Dono de uma vasta gama de recursos, como bolas de 3, bandejas e até assistências, o camisa 16 rubro-negro foi um dos maiores destaque da equipe carioca na decisão e por pouco não foi o MVP da Final.
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“Fiquei muito feliz em ter ajudado o Flamengo a sair com essas duas vitórias e consequentemente com mais um título. Pude fazer de tudo nessas duas partidas, bem mais do que na temporada regular, onde eu fazia mais o ‘jogo sujo’. Nesses dois jogos tive bastante liberdade, pois Bauru optou por uma estratégia de me deixar livre, e eu aproveitei. Consegui ajudar com bastante rebote e defesa, isso me deu muita confiança para fazer um bom trabalho no Jogo 1 e só dar sequência no Jogo 2”, declarou Olivinha.
E além de mais um título na conta, o carioca, de 32 anos, pode acrescentar mais um êxito à sua coleção: o de Melhor Pivô da sétima edição do NBB. Um dos seis indicados a um dos dois troféus, Olivinha tem como concorrentes Hettsheimeir (Bauru), Giovannoni (Brasília), Lucas Mariano (Franca), Caio Torres (São José) e seu companheiro Meyinsse (Flamengo). Os vencedores deste e dos outros prêmios serão conhecidos na Festa de Encerramento do NBB 7, que acontecerá nesta segunda-feira (08/06), em São Paulo (SP).
“É um prêmio que falta pra mim. Foi muito legal ter sido indicado e ganhar esse troféu seria como encerrar a temporada com chave de ouro para mim. Sei que todos os que foram indicados fizeram grandes temporadas, mas estou com uma expectativa boa. Se ganhar, ficarei muito feliz, se não, ficarei feliz também, pois já consegui meu objetivo principal que era ser campeão de mais um NBB. Mas vamos ver o que acontece”, contou o camisa 16 do Flamengo.
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Presente em todas as três conquistas consecutivas do Flamengo no maior campeonato do país, Carlos Alexandre Rodrigues do Nascimento fez sua terceira temporada na equipe carioca e manteve os 100% de aproveitamento com seu terceiro troféu em três anos, assim como outros quatro companheiros de equipe, o ala Marquinhos, o ala/armador Vitor Benite, o armador Gegê e o treinador José Neto.
Por mais que tenha sido extremamente crucial para o tri do Flamengo, principalmente na reta final do NBB 7, Olivinha iniciou a temporada como reserva do recém chegado ala/pivô argentino Walter Herrmann, de 35 anos, único reforço rubro-negro para esta temporada, que possui no currículo nada menos que um ouro nas Olimpíadas de 2004 com a seleção de seu país, entre tantas outras conquistas.
No entanto, o camisa 16 seguiu trabalhando e mostrando seu valor. Suas grandes atuações fizeram o técnico José Neto mudar de ideia e, ainda na fase de classificação, o ala/pivô ganhou, ou melhor, recuperou a vaga de titular, e com ela permaneceu até o último jogo da temporada diante do vice-campeão Bauru.
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“Esse ano começou diferente para mim. Nas temporadas anteriores eu era titular absoluto. O Herrmann é um jogador que não tem o que falar, o currículo dele já fala por si só. É um excelente jogador, campeão olímpico, mundial, MVP na Espanha e na Argentina. Mas nem por isso eu desanimei. Segui trabalhando com seriedade, com garra, e sempre que entrava em quadra dava meu máximo. O Neto percebeu isso e, depois que ele me colocou de titular, não saí mais, isso foi graças a todo meu trabalho”, disse o jogador.
E seu bom desempenho ainda foi capaz de chamar a atenção de outro treinador: Rubén Magnano, da Seleção Brasileira, que o colocou entre os 12 convocados para a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Esta é a segunda convocação de Olivinha para o selecionado verde-amarelo em duas temporadas. No ano passado, o atleta disputou o Sul-Americano da Venezuela, no qual o Brasil foi bronze. Agora, mais uma oportunidade surgiu, e o ala/pivô do Flamengo a atrela ao bom trabalho feito no clube.
“O Pan é uma competição que nunca disputei e estou muito empolgado em representar meu país mais uma vez. A convocação veio graças ao trabalho que faço no Flamengo. Sou um jogador que não reclama, está sempre brigando, disputando rebote e defendendo bem. Essas são características. Creio que essas são características que chamam a atenção do Rubén e ele me convocou mais uma vez, assim como no Sul-Americano. Tudo isso é graças ao trabalho que faço no clube e à boa temporada que fiz”, contou Olivinha.
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Olivinha é um atletas dos que já tem presença garantida no elenco rubro-negro na próxima temporada. Em 2015/2016, o clube da Gávea disputará o Campeonato Carioca, a Liga das Américas (por ter sido o campeão do NBB 7) e a oitava edição do NBB. Para o jogador, o Flamengo tem tudo para brilhar mais uma vez e conquistar o maior número de títulos possível.
“Essa temporada foi muito feliz para mim e para o Flamengo. Espero que a próxima seja repleta de títulos. Estamos esperando que, se possível, a equipe seja mantida para darmos continuidade ao trabalho. Se não for, esperamos que a diretoria traga bons reforços para nos ajudar. Projeto muitos títulos para o ano que vem e espero sempre ajudar o Flamengo da melhor forma possível”, finalizou o ala/pivô do Flamengo.