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Os MVP'sdas Finais

15-05-2019 | 10:04
Por Liga Nacional de Basquete

Tem gringos, domínio dos pivôs e só um armador: conheça todos os vencedores do troféu de MVP das Finais, que este ano terá oferecimento da Budweiser

O troféu de MVP das Finais, sem dúvidas, é um dos mais expressivos quando o assunto é decisão de campeonato de basquete. Ele é dado ao atleta que mais se sobressai na série que define um título e é uma glorificação tão grande quanto a medalha de campeão.

Para a atual temporada do NBB CAIXA, o prêmio terá o oferecimento da Budweiser, patrocinadora desde fevereiro de 2019, com direito a uma homenagem: se chamará Troféu Amaury Pasos de MVP Bud das Finais, em homenagem a uma das maiores lendas do basquete brasileiro.

O vencedor do Troféu Amaury Pasos de MVP Bud das Finais será escolhido por uma comissão de notáveis e receberá o prêmio logo após o término da partida do título.

+Budweiser oferecerá outros 2 troféus de MVP Bud do NBB CAIXA

O cobiçado troféu passou a existir no NBB CAIXA a partir da temporada 2010/2011 e, desde então, sete atletas foram premiados. Você conhece todos eles? Tem alguns velhos conhecidos, dois gringos e somente dois “não-pivôs” na lista. Confira a relação completa:

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com os patrocínios oficiais da CAIXA, Budweiser, INFRAERO, Avianca, Nike e Penalty e os apoios de UNISAL, Açúcar Guarani, Ministério do Esporte e Governo Federal.

2010/2011 – Guilherme Giovannoni (Brasília)

Guilherme Giovannoni foi o primeiro vencedor de MVP Bud das Finais do NBB CAIXA. Na série melhor de cinco contra o Franca, líder da fase de classificação daquele ano, o ala/pivô teve médias de 22,5 pontos, 8,2 rebotes e 24,5 de eficiência, e liderou a vitória do Brasília no confronto por 3 a 1.

Guilherme Giovannoni foi o primeiro a receber o prêmio de MVP das Finais (Brito Júnior/Divulgação)

Aos 39 anos, “a lenda” Giovannoni anunciou sua aposentadoria ao final da presente temporada, em que atuou pelo Corinthians. Agora, ele está atuando como comentarista das transmissões da NBA nos canais ESPN.

2011/2012 – Guilherme Giovannoni (Brasília)

Olha ele aí de novo. Um ano depois de ter sido campeão e MVP Bud das Finais, Giovannoni deitou e rolou de novo na decisão do NBB CAIXA, desta vez em jogo único, contra o São José.

Ele foi autor de 26 pontos (11/15 nos arremessos de quadra), oito rebotes e 34 de eficiência e foi “o cara” a vitória do time brasiliense no Ginásio Hugo Ramos (mando joseense), por 78 a 62.

Giovannoni foi o melhor jogador da final contra São José (João Pires/LNB)

Esse foi o terceiro título seguido do Brasília e de Giovannoni, que possui uma expressiva média de 20,3 pontos em dez partidas de Finais de NBB CAIXA disputas na carreira – foi campeão também da edição 2009/2010.

2012/2013 – Caio Torres (Flamengo)

Em mais uma decisão em jogo único, o Flamengo conquisto bicampeonato do NBB CAIXA ao vencer o Uberlândia (MG), na Jeunesse Arena, por 77 a 70. O dominante pivô Caio Torres foi autor de 23 pontos, 10 rebotes e 26 de eficiência e faturou o troféu de MVP Bud das Finais.

Caio Torres, MVP da Final, recebe prêmio de Anderson Varejão (João Pires/LNB)

Na atual temporada, Caio jogou o NBB CAIXA pelo Vasco da Gama e registrou médias de 12,6 pontos e 6,6 rebotes em 14 partidas disputadas.

2013/2014 – Jerome Meyinsse (Flamengo)

Mais um pivô rubro-negro levantou o troféu de MVP Bud das Finais do NBB CAIXA: o norte-americano Jerome Meyinsse. Na decisão em jogo único entre Flamengo e Paulistano (78 a 73), o jogador foi autor de 16 pontos, quatro rebotes e 14 de eficiência.

Meyinsse, também conhecido como “Grandão” e “Fada do Açaí”, virou um ídolo da nação rubro-negra devido ao seu forte carisma e engajamento com a torcida.

Com 16 pontos e quatro rebotes, o pivô Jerome Meyinsse foi nomeado o MVP da Final do NBB 6 (Ricardo Ramos/LNB)

Depois de conquistar mais um título do NBB CAIXA, além de uma Liga das Américas e uma Copa Intercontinental pelo Flamengo, o jogador rumou para a Argentina para defender as cores do San Lorenzo (ARG), em 2016. No ano seguinte, foi para o Atenas de Córdoba (ARG) e em seguida retornou ao San Lorenzo (ARG) e foi bicampeão nacional e da Liga das Américas.

2014/2015 – Nico Laprovittola (Flamengo)

Esse é outro que deixou saudades no Flamengo. No terceiro título consecutivo do clube da Gávea, o quarto na história, o armador argentino Nico Laprovittola “jantou” na série melhor de três da decisão contra o Bauru e foi o primeiro “não-pivô” a ser eleito MVP Bud das Finais.

O clube da Gávea venceu a série por 2 a 0 e, nessas partidas, o “hermano” somou médias de 17,0 pontos, 6,0 rebotes, 5,5 assistências e 21,0 de eficiência. Na mesma temporada, ele ainda foi eleito MVP do histórico título da Copa Intercontinental 2015 em cima do Maccabi Tel-Aviv (ISR).

Nico Laprovittola recebeu o troféu de MVP das Finais das mãos de Rubén Magnano (Fotojump/LNB)

Depois que saiu do Fla, Nico jogou na Lituânia, Espanha, Rússia e até na NBA, com a camisa do San Antonio Spurs. Atualmente, ele está deitando e rolando no Joventut Badalona (ESP), onde é o cestinha e segundo maior garçom da Liga ACB, com médias de 16,6 pontos e 6,4 assistências por partida.

2015/2016 – Olivinha (Flamengo)

O prêmio que foi dado a Nico Laprovittola no tetracampeonato do Flamengo por pouco não ficou nas mãos de Olivinha, que também teve desempenho para lá de expressivo naquela série contra Bauru. Já no ano seguinte, em 2015/2016, também contra o Bauru, o maior reboteiro da história do NBB CAIXA sobrou.

Na eletrizante série melhor de cinco que terminou em 3 a 2, Olivinha registrou médias de 12,8 pontos, 7,8 rebotes e 16,0 de eficiência e conquistou o troféu de MVP Bud das Finais do NBB CAIXA pela primeira vez em sua carreira.

Depois de ficar no quase na temporada 2015/2016, Olivinha foi o melhor das Finais no ano seguinte (Fotojump/LNB)

Dentre todos os vencedores do prêmio, somente Olivinha estará em ação nas Finais da atual temporada do NBB CAIXA entre Sesi Franca e Flamengo. E aí, será que vem mais um?

+Olivinha comemora vaga nas Finais um dia depois do nascimento de sua primeira filha

2016/2017 – Alex Garcia (Bauru)

Ele precisava desse troféu. Tricampeão do NBB CAIXA pelo Brasília, o ala Alex Garcia conquistou seu quarto título nacional na carreira, desta vez com a camisa do Bauru, e com desfecho ainda mais especial.

Na série melhor de cinco contra o jovem elenco do Paulistano, o Brabo chamou a responsabilidade na série contra o CAP e teve médias de 21,7 pontos, 6,6 rebotes e 4,0 assistências por partida. Com isso, foi eleito o MVP Bud das Finais do NBB CAIXA pela primeira vez na carreira.

Alex Garcia foi um dos grandes responsáveis pela virada histórica do Bauru sobre o Paulistano (João Pires/LNB)

O mais especial dessa conquista foi que o Bauru chegou a perder a série por 2 a 0, mas aplicou uma virada épica, fechou o confronto em 3 a 2 e soltou o grito de campeão pela primeira vez na história.

Pode se dizer que Alex Garcia é praticamente um “Mr. Playoffs”. Ele aparece como maior cestinha da história dos playoffs (1.740 pontos) e das Finais (442 pontos) do NBB CAIXA. Tá bom ou não?

2017/2018 – Guilherme Hubner (Paulistano/Corpore)

O primeiro título da história do Paulistano/Corpore no NBB CAIXA teve um “herói improvável”:  Guilherme Hubner. O pivô de 2,09m de altura foi o atleta mais eficiente do time na série contra o Mogi e faturou o prêmio de MVP Bud das Finais do NBB CAIXA. De quebra, ele recebeu o troféu das mãos do próprio Amaury Pasos.

Peça fundamental de um esquema de jogo bastante coletivo, Hubner teve médias de 11,7 pontos, 6,2 rebotes e 13,25 de eficiência e foi fundamental para a vitória alvirrubra sobre os mogianos na série por 3 a 1. Nos três últimos jogos, as médias foram de 15,0 pontos, 7,6 rebotes e 17,0 de eficiência.

Guilherme Hubner foi coroado com o prêmio de MVP das Finais (João Pires/LNB)

Para a atual temporada, Guilhermão seguiu no Paulistano e conquistou o vice-campeonato do Campeonato Paulista 2018 e a medalha de bronze na Liga das Américas 2019.

Todos os MVP’s das Finais do NBB CAIXA:

2010/2011 – Guilherme Giovannoni (Brasília)
2011/2012 – Guilherme Giovannoni (Brasília)
2012/2013 – Caio Torres (Flamengo)
2013/2014 – Jerome Meyinsse (Flamengo)
2014/2015 – Nico Laprovittola (Flamengo)
2015/2016 – Olivinha (Flamengo)
2016/2017 – Alex Garcia (Bauru)
2017/2018 – Guilherme Hubner (Paulistano)

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