HOJE
Brasília:história e tradição
Por Liga Nacional de Basquete
Com uma grande tradição no basquete em sua história, Brasília Basquete vem com tudo para o NBB 2020/21; conheça melhor a equipe da capital federal

Com tradição no basquete brasileiro, Brasília vem com novidades para o NBB 2020/2021 (Matheus Maranhao/BSB Sports)
A cidade de Brasília carrega uma história linda no universo da bola laranja, com grandes conquistas e uma trajetória maravilhosa na modalidade, contando com ídolos e grandes personalidades que representaram a camisa do time da capital federal brasileira ao longo dos anos.
Nesta temporada, a cidade vem para mais uma temporada do NBB. Esta, um pouco atípica devido à pandemia causada pela Covid-19, mas com muita expectativa em cima da equipe da capital federal, que nesta edição vem com um elenco reformulado.
Fundado ainda no início dos anos 2000, o time de Brasília acumulou conquistas no cenário nacional, tendo vencido : 3 Ligas Sul-Americanas, 1 Liga das Américas, 4 Campeonatos Brasileiros (sendo 3 NBB’s), 2 SuperCopas do Brasil, 2 Copa Brasil Centro Oeste, 1 Copa Sudeste, 11 Ligas Braba’s (Liga Adulta de Basquete do Distrito Federal).
Vale destacar os três títulos do NBB (2009/2010, 2010/2011 e 2011/2012), que foram conquistados no início da história da competição, onde se desenvolveu uma rivalidade fortíssima com o Flamengo, o primeiro campeão da história do NBB – o tricampeonato do Brasília veio logo após isso.
Dentro dessa história, diversos jogadores marcaram época em Brasília; com nomes como Guilherme Giovannoni, Rossi, Alex, Márcio Cipriano, Valtinho, Estevam, Arthur e Nezinho – estes dois últimos ainda presentes na equipe.
Um novo time
Na última temporada do NBB, cancelada devido à pandemia causada pela Covid-19, o Brasília encerrou sua participação na 13ª colocação, com campanha oito vitórias em 26 jogos. Para esta temporada, a equipe veio com uma forte reformulação no elenco, trazendo caras novas para o time da capital federal que quer brigar por mais na competição.
Entre os que chegaram estão os alas/pivôs Gemerson Barbosa, Diego Conceição e Felipe Esteves, o ala/armador Jefferson Campos e o pivô Caio Torres. Além deles, a equipe também contou com a chegada de Sammy Yeager, ala norte-americano de 31 anos de idade.
Sammy construiu uma bela carreira internacional ao longo dos anos, tendo passagem pelo Texas Legends na G-League (2013/2014), que é filiado ao Dallas Mavericks, além de aparições na Liga francesa de basquete (French NM1), mexicana (LNBP) e Liga Sul-Americana, este ainda na última temporada pelo Piratas de Los Lagos, do Equador – médias de 26,0 pontos, 4,7 rebotes e 2,5 de assistências.
Ainda em tempo, o Brasília também manteve boa parte do elenco da última temporada. Entre os remanescentes, o experiente armador Nezinho e o ala Arthur tiveram sua manutenção no elenco desta temporada garantida, além de outros nomes como o dos armadores Gabrielzinho e Pedrinho Rava, o ala/armador Gui Santos, o ala Danilo Monteiro e o pivô Marcelão.
Para Nezinho, um dos principais nomes do time na última edição do NBB, a última temporada foi muito interessante individualmente falando.
“Foi uma temporada muito legal em relação aos números individuais, estatísticas. Fui decisivo em algumas partidas, mas acredito que o mais importante, mesmo com a idade avançada, é estar jogando com felicidade e prazer. Estar fazendo o que gosta. Faço isso (jogar basquete) desde os meus 12 anos de idade, quando comecei minha carreira, e eu tenho muita alegria em estar fazendo parte de todo um processo”, afirmou o jogador.

Nezinho reforçou a felicidade em jogar basquete (William Oliveira/Paulistano)
Outro que também permaneceu no elenco é o ala Arthur, que já vai para sua 13ª temporada vestindo a camisa do Brasília. Para o jogador é um privilégio vestir a camisa da equipe da capital federal.
“Conseguimos títulos expressivos dentro e fora do Brasil. Para mim, é um privilégio enorme vestir essa camisa e representar em quadra um time com o tamanho de Brasília, além de já ser da cidade”, frisou.
O comandante
Com o elenco reformulado, o nome escolhido para dirigir o elenco foi o de Ricardo Oliveira, que já estava na equipe na temporada passada. Tendo trabalhado em projetos de base em Brasília, como o Lance Livre Esporte e o Vizinhança Brasília, além de já ter dirigido Seleção Brasileira de base, o comandante terá a missão de moldar um Brasília mais competitivo durante a temporada.
Segundo o treinador, a montagem do elenco, que citamos acima, foi construído em conjunto com a diretoria.
“Nossa montagem de equipe é feita em conjunto entre comissão e diretoria, avaliando a parte técnica/tática e condições financeiras. Nosso grupo está mesclado entre experiência e juventude”, afirmou o comandante, que completou:
“Com o decorrer dos treinos estamos nos conhecendo melhor (comissão e atletas). Acredito que encontraremos uma linha de trabalho que possa aproveitar o potencial de cada atleta respeitando as características de cada um. Desta maneira, estamos montando nossas estratégias e táticas. Mantivemos uma base boa com os atletas da temporada passada e isso facilita o entrosamento dos novos que estão chegando”, finalizou.
Gestão de recursos
Com um modelo diferente de gerência, o Brasília segue uma onda que a cada dia mais está mais forte no esporte: gerenciar a equipe como uma empresa. Para Bernardo Bessa, Diretor da Brasília, a equipe hoje funciona como uma empresa comum.
“Gestão é como uma gestão de empresa. Gerimos o time como deve-se gerir uma empresa. O objetivo final é o lucro. Tem que ser uma operação superavitária. A gestão do projeto é capitaneada por mim e a gente tem alguns departamentos com seus respectivos gestores. Comunicação, marketing, jurídico, técnico e todos respondem a mim. Cada um tem seu objetivo traçado, todos com contrato de longo prazo. Ou seja, é uma empresa comum. E muito diferente dos demais times, os quais são sem fins lucrativos”, disse.
O NBB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com chancela da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e em parceria com a NBA e o CBC, e conta com os patrocínios oficiais da Budweiser, Unisal, Nike, Penalty, Plastubos, EY, VivaGol, IMG Arena e Genius Sports.
Leia mais:
+ Mogi Basquete: renovação e persistência
+ São Paulo: em busca da soberania no basquete
+ Corinthians: tu és orgulho e tradição
+ Pinheiros: tradição aliada a juventude
+ Paulistano: uma força que vem da base
+ Bauru: seriedade para voltar aos holofotes do basquete brasileiro
+ Tabela de jogos do 1º turno do NBB 2020/2021 está definida
+ Minas Tênis Clube: uma potência olímpica pronta para decolar no basquete
+ Sesi Franca: como uma boa gestão pode mover uma tradição de mais de 60 anos
Bauru Basket
Botafogo
CAIXA/Brasília Basquete
Caxias do Sul Basquete
Corinthians
Flamengo
Fortaleza B. C. / CFO
Sesi Franca
KTO Minas
Desk Manager Mogi Basquete
Pato Basquete
Paulistano/CORPe
Pinheiros
Farma Conde/São José Basketball
São Paulo
Ceisc/União Corinthians
UNIFACISA
R10 Score Vasco da Gama
Basket Osasco
Cruzeiro
E.C. Pinheiros (B)
Vitória (BA)
L. Sorocabana
Minas Tênis Clube (B)
ADRM
B.Cearense
Botafogo
Caixa Brasília Basquete
Campo Mourão
Caxias
IVV/CETAF
Flamengo
Minas
Paulistano
Pinheiros
São José Basketball
Thalia/PH.D Esportes
Vasco/Tijuca